julho 12, 2006

O ESTADO DEFICIENTE DE CERTO(S) PARTIDO(S)




CHEGA!

Chega de homens ridículos.

Chega de mentes débeis.

Chega de Marques Mendes!


Felizmente que PORTUGAL não é marques mendes.


Homens ridículos.

De tão ridículos que são,

Nem Homens se deviam considerar!

Mas o grave é que se consideram Homens,

E dos Superiores!

Vá continuar a ler o princepezinho, Sr. Luís,

Que homens ridículos não suportam o calor e fogem.


Mentes débeis também têm dificuldade em aceitar o calorzinho primaveril!

E logo essas, que adoram o cãozinho!

O PSD (Partido Sócio-Deficiente)

devia adoptar, como mascote, um cãozinho felpudo e bem quentinho!

Ão! Ão!

Santana, busca!

Béu Béu! Béu Béu!

Lindo cãozinho…


FELIZMENTE que Marques Mendes NÃO é PORTUGAL.

FELIZMENTE que nem todos são Anões.


DIA NACIONAL DO CÃO AO PODER.





julho 08, 2006

NUCLEAR = problemas, pequenos e Grandes.



O “enveredarmos” pelo caminho nuclear, numa tentativa de resolver os nossos problemas “energéticos”, em pouco ou quase nada nos vai ajudar, no que se refere questões energéticas. Como fonte energética não renovável (e, por isso, esgotável) que é, quer seja a médio quer seja a longo prazo, a energia nuclear representa actualmente um retorno a um debate idiota (e peço desculpa se ofendo alguém) sobre as questões relacionadas com este tipo de energia que incide sempre nas mesmas questões: o porquê da energia nuclear, o perigo da energia nuclear, o “vintenário” Chernobyl, os custos, vantagens (e desvantagens) da energia nuclear, a possibilidade de se desenvolverem bombas atómicas por parte de quem é detentor deste tipo de energia, etc. Como o próprio Einstein o disse após ter desenvolvido decisivamente a pesquisa nuclear, “o mundo nunca mais seria o mesmo”. E com alguma razão o deve ter dito, com certeza, não tivesse sido ele o principal agente impulsionador do desenvolvimento nuclear, na altura justificável devido à ameça nazi (que também estavam na altura a tentar desenvolver a bomba nuclear, primeiro que os Aliados).

Primeiro que tudo, não nos esqueçamos que a energia nuclear é uma energia a prazo, digam o que disserem, tal como sempre o foi e é o petróleo, independentemente da energia nuclear ter maior capacidade de produção e afins. Quer seja daqui a 50 anos, quer seja daqui a vários séculos, o debate pela procura de novas fontes energéticas “alternativas” à energia nuclear será, tal como está a ser agora em relação ao petróleo, inevitável. E isto se for apenas um simples “debate”..

Depois, a produção em massa de energia nuclear, a uma escala global, irá trazer sérias ameaças à paz mundial, e poderá ameaçar a própria segurança da espécie humana. Como todos sabemos, porque eles acontecem, um acidente nuclear (quer seja no desenvolvimento de bombas nucleares , quer seja no próprio campo energético) tem consequências devastadoras na área envolvente (e não só) a curto, médio e longo prazo. Ainda hoje, passados mais de 60 anos, nascem crianças com deficiências e outros problemas provenientes dos efeitos das bombas atómicas lançadas em Hiroshima e Nagasakhi em 1945, no final da Segunda Guerra Mundial. Mais recentemente, temos o caso de Chernobyl (na Ucrânia), o mais grave acidente nuclear da história da humanidade! Denote-se que a área afectada pelas radiações que saíram das centrais nucleares há exactamente 20 anos, provocaram uma total desertificação da área em redor, num raio de aproximadamente 30/40 km, tendo as radiações chegado (através dos ventos e outros agentes naturais) a países como a Inglaterra!! (é favor consultar um mapa, caso não esteja a ter uma noção da enorme distância que separa a Ucrânia da Inglaterra). Há, por isso, a questão do impacto ambiental causado pela energia nuclear, em caso de acidente (porque sem ser assim o impacto não é tão grande, se esquecermos o caso das radiações circundantes ao redor da central nuclear). Mas não só o impacto ambiental.. Se a produção em massa de energia nuclear generalizar, imaginem o que será vermos países liderados por bandos de criminosos e ditadores, que não estão cá para brincar, em condições de possuírem bombas nucleares. É esse, na minha opiniao, o grande problema da generalização da produção de energia nuclear a uma escala global. O acesso a condições de desenvolvimento de bombas nucleares por parte de qualquer país do mundo que decida fazer o mesmo que o Irão está a fazer agora, por melhores que sejam as suas intenções (não sei porquê, mas costuma-se dizer que “de boas intenções está o inferno cheio”), pode, perfeitamente, representar o fim da espécie humana, ou do próprio planeta em que vivemos.

E isto não é uma posição assim tão surrealista quanto isso. Por mais responsáveis que sejamos enquanto seres humanos, já por vários momentos a humanidade chegou a pontos que nem o mais estúpido dos animais irracionais chegou. Se assim não fosse, não teria havido Holocausto, não teria havido Inquisição, não teria havido tantos outros massacres e tristes acontecimentos na nossa história mundial. Se todos fôssemos responsáveis, viva a energia nuclear! Mas, infelizmente, não somos. Há aqueles que são responsáveis e que sabem, minimamente, aquilo que fazem e as consequências que daí advêm, mas também há o oposto: aqueles que tudo fazem e radicalizam para impedir um avanço positivo da humanidade, mesmo que isso represente o seu próprio fim. E por várias vezes o conseguem. Assim é a natureza humana.



Nuno Perestrelo Santos
2006