fevereiro 23, 2006

Podridão Juvenil - I

Adolescentes suspeitos de terem morto travesti à pancada

"Um grupo de 12 jovens, entre os 10 e os 16 anos, internos das Oficinas de S. José, no Porto, é suspeito de ter espancado até à morte um travesti, sem-abrigo e toxicodependente.
O cadáver do homem, com cerca de 35 anos, foi encontrado num fosso com cerca de dez metros de profundidade no piso subterrâneo de um parque de estacionamento na Avenida Fernão de Magalhães, no Porto.
O crime, que está a ser investigado pela Polícia Judiciária (PJ), terá sido alegadamente cometido no último fim-de-semana, mas o corpo da vítima só foi encontrado quarta-feira.
Segundo o Jornal de Notícias, a PJ já identificou os rapazes, que serão hoje ouvidos no Tribunal de Família e Menores do Porto.
O jornal noticiou igualmente que os suspeitos são internos das Oficinas de São José - instituição que acolhe crianças e jovens em risco - conheciam o travesti e costumavam provocá-lo. Um dos jovens terá confessado o crime a um dos seus professores.
O cadáver, com sinais de decomposição que indiciavam que a morte ocorreu há dois ou três dias, foi retirado pelos mergulhadores dos Sapadores Bombeiros do Porto num fosso com vários metros cúbicos de água.
Ainda de acordo com o JN, os jovens que agrediram a vítima só se aperceberam que o homem tinha morrido quando voltaram ao local do espancamento, alguns dias depois.
Os menores foram ouvidos quarta-feira pela PJ do Porto e terão alegado que não tinham intenção de matar o travesti."

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será esta a nossa juventude?
sim senhor, é caso para dizermos que estamos "orgulhosos dos filhos da nossa Pátria", não é verdade?
(para quem, eventualmente, não tenha percebido, isto é uma ironia)

enfim, nem sei se casos tristes como estes merecem grandes comentários..
mas façam os que quiserem, que são sempre bem-vindos.

1 comentário:

José Borges disse...

O importante é não confundir e misturar o trigo com o joio. Há jovens capazes e que prometem lutar pelo seu país, outros que nem por isso; que os "adultos" deste país tenham o descernimento para não nos chamarem geração rasca, quanto mais não seja porque eles se mostraram incapazes para educar os bandidos (ou os tais jovens da comunicação social) que cometeram este crime horrível.

Perdeu-se um toxicodependente mas ganharam-se 12 criminosos. Nem todos podem ser doutores, não é?